quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Do Desconhecido















Bem vindo Sr. Infante!
Porque deitaste a porta abaixo?
Não falas? Ah! Sim... é essa a própria definição de Infante.
Simplesmente, não falas!
Apenas te desconhecemos!
Será que o desconhecido se conhece a si mesmo?
Serias então, verdadeiramente desconhecido?
Sois o dono do tudo e do nada! O que desconhecemos!
E tento eu te conhecer!
Mas ouve-me Infante... que posso eu fazer?
Conhecer o que já conhecia?
Em desconhecimento, estou ligado a ti!
E porquê? Pois muito bem... desconheço!
E desconhecer... o que quer dizer? Eu! Desconheço!
Mas estou ligado... mas o que é estar ligado?
Porque sinto?
Mas o que é sentir?
Como vês infante, estamos ligados até ao fim em desconhecimento.
Que maravilha Infante! Não é?
E tu... continuas sem falar...
Se corro ou paro na vida porque tu mandas... o desconheço!
Ás vezes chego a pensar que tu te desconheces!

Sabes... gostaria de fazer bem a alguém!
Isto do "gostar" que eu desconheço, é engraçado!
E o bem? Que vaidade! Fazer bem! Esta é boa!
E do engraçado e do vaidoso... a ambos desconheço-os!
No entanto, desconheço porque aqui estás!
Terás vindo de um lugar desconhecido?
Apenas para nós humanos te podermos desconhecer?
Que polido que és!
Embora eu desconheça o que és!
Isto está a tornar-se interessante,
e não sei porquê... vê lá tu?!
Giro não é?
Oooops! Mas o que é "giro"?
Sabes o que eu te digo?
Sabemos que desconhecemos, desconhecendo o conhecido!
Que tal? Estou pronto para a medalha André Breton?
Que podemos nós falar?
Do teu irmão... o conhecido?
Acredita! Conhecesse-mos nós e....





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