aqui;
frente ao meu mais antigo amigo.
Maior
que ele, só o coração e a mágoa,
fieis
ajudantes na industria do destino
Bondade
e beleza é poder
inspirar o ar,
pois
apareces aí, no
profundo de mim.
Fervem
os olhos em água ao te contemplar,
dom
imerecido viver numa alma assim
Aqui,
onde o tempo do dia claro faz escuro,
verás
como do triste amor mais não quero.
Como
cego em agonia na escuridão procuro,
da
escravidão me libertar, mas é efémero.
Tal
como tu mar, nem
santo nem herói.
Como
tu amigo, nem cobardia ou valentia,
apenas
o gentil e temido amor que destrói.
Alegria?
Quem sabe… talvez um dia.