Este amor não se escreve na história.
Não é vivido no fulgor do momento.
De tão pobre e humilde, ri-se do tempo.
Vem daquele paço de além da memória.
Tão confuso é o que o amor relata.
Da vida e morte, irmãos no destino.
Alegria e dor, amantes no desatino.
Doce e terno suspiro que à alma mata.
E tu beleza! Que à Beleza desafias.
Em forte e terrível mal que nega a sorte.
Fazes vaguear uma alma sem norte
Que lembra ao corpo apenas... "respiras"!